domingo, 31 de agosto de 2014

O teu rosto será o último


Autor: João Ricardo Pedro
Ano: 2012
Editora: Leya
Número de páginas: 207

Lido entre 23/04/2014 a 13/05/2014 (21 dias)
Classificação: 2/5


Opinião:
Este livro foi-me oferecido pela Angélica, Patrícia, André e Mauro no meu aniversário de 2012.
João Ricardo Pedro venceu o Prémio Literário Leya. As críticas que li deste livro foram todas de pessoas que adoraram lê-lo. Mas eu não gostei. Pode ser ignorância minha, pode ser que não tenha percebido a profundidade da história. O que é certo é que terminei a leitura apenas porque nunca interrompo um livro que eu tenha começado a ler.
Não gostei dos palavrões: achei-os exagerados. Não me senti minimamente motivada a ler.
A única coisa de que gostei foi o final: o facto de todas aquelas histórias que pareciam estar ali completamente ao acaso, estarem, afinal, relacionadas. E só por isso dei 2 estrelas na classificação. 


Sinopse:
"Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu. Através de episódios aparentemente autônomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial. Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas, terá a sua arte essa capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos?"

Sem comentários:

Enviar um comentário