terça-feira, 22 de setembro de 2020

Fernando Alvim - 50 anos de carreira

 


Autor: Fernando Alvim
Ano: 2008
Editora: Esfera dos livros
Número de páginas: 222

Lido entre 16/09/2020 e 21/09/2020 (6 dias)
Classificação: 3/5


Opinião:
Livro requisitado da biblioteca.
Sou fã do Fernando Alvim há vários anos, nomeadamente do programa da Antena 3 "Prova oral", que ouço mais ou menos desde 2015. Apesar do Alvim dizer muitos disparates, diz muitos disparates com piada. E podemos começar pelo título do livro em que fala dos 50 anos de carreira de uma pessoa que nem sequer tem 50 anos. Ou o texto que se encontra nas lombadas do próprio livro.
Creio que o livro é uma compilação dos artigos que ele escreveu para o jornal "Metro". Alguns dos artigos são demasiado ridículos, mas outros são interessantes. O Alvim tem uma imaginação muito fértil. Dá ideias bastante interessantes, de tão ridículas que são. Lembro-me de dois exemplos que não estão no livro: regata de barquinhos a remos (que concretiza anualmente) e encontro anual de pessoas que dizem "controlar a rotunda", em vez de "contornar a rotunda" (que não passa de apenas uma ideia).
Os capítulos são curtos e de muito fácil leitura, o que faz com que seja bastante viciante ler só mais um bocadinho. Tenho alguma curiosidade em ler os outros livros deste autor. 


Sinopse:
"Um livro de humor onde Fernando Alvim reúne trabalhos de 50 anos de carreira. Pensa e escreve sobre o amor, a vida, a noite e Portugal. Num estilo humorístico, satírico e sempre original."

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Romance em Amesterdão


Autor: Tiago Rebelo
Ano: 2004
Editora. Presença
Número de páginas: 228

Lido entre 08/09/2020 e 14/09/2020 (7 dias)
Classificação: 5/5


Opinião:
Livro emprestado pela minha irmã.
Nunca tinha ouvido falar de Tiago Rebelo, mas depois da leitura fui pesquisar sobre ele, e percebi que já tem imensos livros publicados. Desconhecia. Nunca me chamou à atenção.
Gostei mesmo muito do livro. Li uma média de 32 páginas por dia. Espetacular, para a média que costumo ter! É mesmo de quem estava sempre a ver se arranjava mais uns minutos para ler mais uma página.
Um ponto a favor: não ter demasiadas páginas. Sim, porque acho que um livro com 200 e poucas páginas é mais do que suficiente. Livros com 400 e 500 páginas não é mesmo para mim.
Outro ponto a favor: capítulos pequenos.
Gostei do facto de só fazer a descrição das personagens depois destas já terem entrado no enredo. Muitas vezes aparece uma personagem e o autor faz logo a caraterização física e psicológica dela. Neste caso as personagens interagiam entre si, e só depois de já fazermos o nosso juízo de valor é que o autor descreve a personagem.
Ponto contra: tantas asneiras/palavrões, sem necessidade...
Várias vezes pus-me a tentar adivinhar o final. E a imaginar como deveria terminar. Achei que eles deveriam ficar juntos. Ou então não, que a Mariana deveria ficar com o marido. Ou um deles morrer. Ou a Mariana ficar sozinha.
Para já, penso que foi o livro que gostei mais de ler este ano. E já vamos em setembro!


Sinopse:
"Passaram quinze anos desde a última vez em que Mariana e Zé Pedro estiveram juntos - tempo que poderia ter sido suficiente para fazer desmaiar os tons da paixão se os amantes fossem outros, se o sentimento não tivesse calado tão fundo nas suas almas. Mariana imaginara, milhares de vezes, o reencontro; Zé Pedro desesperara por voltar a vê-la. E, sem que nada o fizesse prever, um brevíssimo encontro, numa estação de metro apinhada de gente, vem tornar aqueles quinze anos quase irreais. Quando tudo parecia ter sido aplacado pelo tempo, quando tudo o que acontecera em Amesterdão parecia confinado ao universo das fantasias românticas e do sonho, eis que o passado ressurge e se impõe, com um ímpeto que os esmaga, que lhes revolve o coração. Mas peças no tabuleiro do jogo da vida são múltiplas e, não raras vezes, dotadas de vontade própria. A felicidade, alada e colorida, é tão apetecível quanto caprichosa - e sempre imprevisível."

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Mafalda 2

 


Autor: Quino
Ano: 1990
Editora: Publicações Dom Quixote
Número de páginas: 88

Lido entre 01/09/2020 e 05/09/2020 (5 dias)
Classificação: 4/5


Opinião:
Mais um livro requisitado da biblioteca. Sempre viciante... :)

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Os maus da História de Portugal

 

Autor: Ricardo Raimundo
Ano: 2014
Editora: Esfera dos livros
Número de páginas: 307

Páginas lidas antes de desistir: 33 (faltavam 274)
Lido entre 04/09/2020 e 07/09/2020 (4 dias)


Opinião:
Livro emprestado pela minha irmã.
Lembro-me de ter ouvido este autor na Prova Oral da Antena 3 e de ter achado bastante interessante a forma como ele falava. Eu gosto muito de História, mas não gostei do conteúdo do livro. Se calhar se o livro me tivesse parado às mãos há uns anos, numa altura em que eu não desistia das leituras que não me estivessem a cativar muito, teria lido até ao fim sem me queixar muito. A única coisa de que gostei foi do início de cada capítulo em que fazia uma contextualização histórica sobre o rei que seria abordado nesse capítulo. Mas depois logicamente fazia referência às coisas más que o rei fez e essa parte já não me interessava.


Sinopse:
"A História costuma exaltar os grandes nomes da nação, as figuras que marcaram uma época, os heróis que venceram batalhas e conquistaram novos mundos, os reis que serviram o nosso país com dedicação… Pois, ao longo destas páginas, o que vai encontrar são os maus da nossa História. Os reis cruéis de temperamento violento, os assassinos sem escrúpulos, os homens que a troco de uma vil recompensa não hesitaram em trair o país, as mulheres fatais que enfeitiçaram os homens de poder, levando-os à perdição, os ambiciosos e gananciosos que não olharam a meios para atingir os seus fins, e todo o tipo de gente de má rês… 
Ricardo Raimundo, autor de "Os Escândalos da Monarquia Portuguesa" e "Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas da História de Portugal", volta a surpreender-nos com este livro original, onde ficamos a conhecer o outro lado de algumas das personagens marcantes da História da Portugal.
O rei D. Pedro I tinha um génio violento, D. João II, o Príncipe Perfeito, tinha um lado negro, tendo assassinado, pelo seu próprio punho, o seu cunhado, irmão da rainha. Vasco da Gama levou o nome de Portugal ao outro lado do Mundo, mas os seus feitos violentos e personalidade colérica são pouco conhecidos. O infante D. Francisco, irmão do rei D. João V, era, segundo as crónicas, «um sujeito muito mau». Quem era a Megera de Queluz, perversa, ambiciosa e ninfomaníaca? Fernão de Magalhães pôs-se ao serviço de Espanha por apenas cem réis de diferença. Diogo Alves, o assassino do aqueduto, os regicidas Buíça e Costa e o temido João Brandão são alguns dos malfeitores que vai ficar a conhecer nas páginas deste livro surpreendente."

domingo, 6 de setembro de 2020

O Velho que lia romances de amor

 


Autor: Luís Sepúlveda
Ano: 2006
Editora: ASA Editores
Número de páginas: 110

Número de páginas lidas antes de desistir: 57 (faltavam 53)
Lido entre 01/09/2020 e 03/09/2020 (3 dias)


Opinião:
Livro emprestado pela minha irmã.
O livro já estava na minha wishlist há vários anos, mas afinal fiquei muito desiludida. Ainda tentei ler até ao fim, porque afinal o livro é super fininho. Se vir bem, li mais de metade. Mas não estava a gostar mesmo das descrições tão realistas sobre a vida na selva e as suas mortes provocadas pelos animais...


Sinopse:
"Antonio José Bolívar Proaño vive em El Idilio, um lugar remoto na região amazónica dos índios shuar, com quem aprendeu a conhecer a selva e as suas leis, a respeitar os animais que a povoam, mas também a caçar e descobrir os trilhos mais indecifráveis.
Um certo dia resolve começar a ler, com paixão, os romances de amor que, duas vezes por ano, lhe leva o dentista Rubicundo Loachamín, para ocupar as solitárias noites equatoriais da sua velhice anunciada. Com eles, procura alhear-se da fanfarronice estúpida desses "gringos" e garimpeiros que julgam dominar a selva porque chegam armados até aos dentes, mas que não sabem enfrentar uma fera a quem mataram as crias.
Descrito numa linguagem cristalina e enxuta, as aventuras e emoções do velho Bolívar Proaño há muito conquistaram o coração de milhões de leitores em todo o mundo, transformando o romance de Luis Sepúlveda num "clássico" da literatura latino-americana."

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Mafalda 1 - a contestatária

 


Autor: Quino
Ano: 1980
Editora: Dom Quixote
Classificação: 4/5

Número de páginas: 88
Lido entre 17/08/2020 e 21/08/2020 (5 dias)



Opinião:
Livro requisitado da biblioteca. Acho que eu e as minhas irmãs adoramos todas a Mafalda e sabemos algumas das tirinhas de cor. E usamo-las em situações do dia-a-dia. É sempre viciante ler um livro da Mafalda.

Quem é a Mafalda? Foi desenhada pelo cartunista argentino Quino. As histórias, apresentam uma menina preocupada com a Humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado atual do mundo. Foi criada em 1962.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Lições de desejo

 


Autor: Madeline Hunter
Ano: 2011
Editora: ASA
Número de páginas: 368

Lido entre 30/07/2020 e 30/08/2020 (31 dias)
Classificação: 3/5


Opinião:
Livro emprestado pela minha irmã. Não sei muito bem explicar o porquê de só ter dado a classificação de 3 estrelas. Não desisti do livro, o que foi bom nesta altura em que estou constantemente a desistir. Foi um livro que me fez ficar motivada a continuar a ler. Fazendo as contas dá uma média de 11,87 páginas por dia, o que até é muito bom para mim. Mas o enredo não era nada de especial e acabei por perder-me um bocado nas personagens. Foi uma leitura tranquila e relaxante e que me fez ficar curiosa até ao fim para ver como terminava. Mas, fora isso, não achei nada de especial.
Ah, e pelos vistos esta é a continuação de outra história. Como raramente leio as sinopses antes, acabo por não saber este tipo de informações com antecedência.


Sinopse:
"Se Phaedra Blair não possuísse tanta beleza e estilo, a alta sociedade achá-la-ia apenas estranha. Mas como a Mãe Natureza a dotou de ambas as coisas, consideram-na interessante e excêntrica. Ela é uma mulher à frente do seu tempo. Deseja liberdade e persegue um sonho. Apaixonar-se não está nos seus planos imediatos. Aliás, o seu primeiro encontro com Lorde Elliot não é auspicioso. Injustamente presa, será graças ao poder e charme do jovem que consegue escapar. Mas Phaedra depressa descobre que o preço da sua "liberdade" é ficar virtualmente ligada ao seu "herói". Pois Elliot Rothman não agiu apenas numa missão de boa vontade. O seu objectivo é garantir que Phaedra não publicará um manuscrito que ameaça destruir o bom nome da sua família, e para tal, ele está disposto a tudo. Não contava, porém, encontrar uma adversária à sua altura. Os dois jovens vão debater-se com as convenções de uma sociedade rígida e, acima de tudo, com sentimentos tão intensos quanto contraditórios."