sábado, 27 de julho de 2013

Desamor


Autor: Ricardo Martins Pereira
Ano: 2013
Editora: Oficina do livro
Número de páginas: 175

Lido entre 25/07/2013 e 26/07/2013 (2 dias)
Classificação: 3/5


Opinião:
Este livro foi-me arranjado por alguém que iniciou a sua leitura e não quis continuar a lê-lo. Ao receber o livro, pensei que se calhar também não iria gostar, mas até gostei.
Escolhi este livro para esta altura, uma vez que a última leitura ("Para a minha irmã", de Jodi Picoult) foi bastante "exigente" a nível psicológico e queria ler agora uma coisa mais simples.
Este é um livro que se lê super rapidamente e de fácil leitura. Algumas das histórias são mais interessantes que outras, mas em todas tive vontade de saber como iria acabar. As únicas "críticas" são pelo facto de todas terminarem mal (mas se o livro chama-se "Desamor" tem lógica que acabem mal) e por serem todas histórias contadas por mulheres.

Sinopse:
"Numa altura em que as relações amorosas parecem cada vez mais vulneráveis, e em que as razões para as terminar são cada vez mais triviais, importa olhar para histórias verdadeiras e tentar compreendê-las. Para construir Desamor, o autor analisou centenas de relatos enviados por leitores do seu blogue, O Arrumadinho, e escolheu aqueles que, no conjunto, melhor conseguem espelhar os vários tipos de relações dos dias de hoje. Desamor revela-nos nove casos contados ao pormenor por mulheres que, a dada altura, acreditaram estar a viver um amor verdadeiro e recíproco, mas acabaram com o coração partido. Nestas páginas, há histórias de amores que começam ou acabam por influência das redes sociais, de dificuldades que nascem dos filhos, de relações à distância, de traições, equívocos fatais e paixões antigas. Estas narrativas encaixam em vivências experienciadas por muitos de nós e reflectem a fragilidade de uma grande parte das relações amorosas nos nossos dias."

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Para a minha irmã


Autor: Jodi Picoult
Ano: 2004
Editora: Civilização
Número de páginas: 407

Lido entre 15/07/2013 e 24/07/2013 (10 dias)
Classificação: 5/5


Opinião:
Tenho ideia que quando a minha irmã me emprestou este livro disse-me que era um livro muito pesado (não devido à quantidade de páginas, obviamente) e que "ela" morria. Então, andei o livro todo à espera que ela morresse, bastante desanimada por já saber o final. Mas afinal andei o livro todo enganada.
E não achei o livro nada pesado. Mais pesado foi o "Dezanove minutos".
Adorei o livro! Estava sempre a pensar em arranjar mais um bocadinho de tempo para ler mais umas páginas. E só assim consegui ler uma média de 40 páginas por dia, o que para mim é bastante bom!
Agora estou ansiosa por ver o filme.

Sinopse: 
"Os Fitzgerald são uma família como tantas outras e têm dois filhos, Jesse e Kate. Quando Kate chega aos dois anos de idade é-lhe diagnosticada uma forma grave de leucemia. Os pais resolvem então ter outro bebé, Anna, geneticamente seleccionada para ser uma dadora perfeitamente compatível para a irmã. Desde o nascimento até à adolescência, Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha. Toda a família sofre com a doença de Kate. Agora, ela precisa de um rim e Anna resolve instaurar um processo legal para requerer a emancipação médica - ela quer ter direito a tomar decisões sobre o seu próprio corpo.
Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento. Em Para a Minha Irmã muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação? A narrativa muda de personagem para personagem de modo que o leitor pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado e da tutora ad litem, destacada pelo tribunal para representar Anna."

terça-feira, 23 de julho de 2013

Quem ama acredita


Autor: Nicholas Sparks
Ano: 2005
Editora: Presença
Número de páginas: 288

Lido de 25/06/2013 a 14/07/2013 (20 dias)
Classificação: 4/5


Opinião:
Quando comecei a ler este livro, não fazia ideia que já tinha lido a sua continuação. Ou seja, quando li o livro "À primeira vista" não me apercebi que havia um livro anterior a esse. Mas, ao ler "Quem ama acredita", fui reconhecendo personagens e lugares de algo que eu já tinha lido. Fui, então, pesquisar na internet e foi aí que tudo fez sentido! Agora, estou com vontade de reler o livro "À primeira vista". O problema é que já não o tenho e vai ser difícil consegui-lo novamente... Mas pode ser que compense ver o filme baseado no livro.

Sinopse:
"Naquele dia gélido de Dezembro, Jeremy Marsh ia apenas desvendar mais um caso paranormal fraudulento, numa pequena vila perdida na Carolina do Norte. Luzes misteriosas tinham sido avistadas num cemitério antigo que, segundo crença local, se encontrava assombrado. Habituado como estava a denunciar ocorrências semelhantes, Jeremy ia antecipando, enquanto conduzia velozmente pelas vastas planícies do Sul, as possíveis causas lógicas para o fenómeno, aparentemente inexplicável, das luzes. Mas Boone Creek reservava-lhe um desafio muito maior do que qualquer manifestação do além. O jovem jornalista de Manhattan ia ao encontro do seu destino. Mas disso ele não podia sequer suspeitar. Localizado num pequeno vale, rodeado de carvalhos, o cemitério de Cedar Creek era talvez o local mais improvável para encontrar uma beleza sulista, mas foi justamente aí que Jeremy viu surgir por entre o silêncio e a neblina, por entre a folhagem da grande magnólia e os túmulos que começavam a desmoronar-se, a figura esplêndida de uma mulher com os olhos mais extraordinários que alguma vez vira. Passou como uma miragem, tão irreal e enigmática quanto o próprio cenário. Mas o exotismo daquele olhar violeta voltaria a cruzar o caminho de Jeremy, para dissipar, definitivamente, todo o cepticismo do seu coração."

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Palavras nossas - Colectânea de Novos Poetas Portugueses - volume II



Coordenador: Miguel Almeida
Ano: 2012
Editora: Esfera do Caos
Número de páginas: 224

Lido de 25/02/2013 a 02/07/2013 (128 dias)
Classificação: 2/5


Opinião:
Não gosto muito de poesia. Nunca gostei. E esse é o motivo para eu ter demorado tanto tempo a ler.
Este é um livro que reúne vários poetas portugueses, pessoas sem livros publicados, mas com gosto por escrever poesia. É uma forma de dar voz a poetas desconhecidos.
Comprei este livro porque conheço um dos autores e tenho até uma dedicatória desse senhor.
O primeiro volume reunia 30 novos poetas. Este reúne 20, cada um com 8 poemas. Mesmo assim, acho demasiado. Acho que fica um livro demasiado grande. Num próximo volume, poderiam diminuir o número de poetas participantes.
Gostei mesmo da forma como alguns poemas eram escritos, pois revelava gente com imenso talento para a poesia, mas outros achei-os demasiado simples e que até eu, que não sei escrever poesia, os poderia ter escrito.


Sinopse:
"20 novos poetas portugueses dão-nos a conhecer o melhor da sua poesia, até agora desconhecida: Acácio Costa, Anya Pinheiro, Arnaldo Teixeira Santos, Carlos Palhau, Isaura Moreira, Jorge Aragão Treno, Jorge Nuno,Manuel Rosa, Manuela Gomes da Silva, Maria das Dores Gomes da Silva, Maria de Lurdes Cunha, Maria Judite Coelho Cândido, Maria Luísa Silva, Maria Pombo, Maria Silvéria Mártires, Maria Teresa Almeida, Marta Limbado,Micaela Adriana Morais, Rúben De Brito, Vítor Fernandes.
A colectânea Palavras Nossas, com o primeiro volume dado à estampa em 2011 e que agora se apresenta em segundo volume, resulta de um projecto literário que procura dar primazia à novidade e à diversidade: autores que pela primeira vez nos mostram a sua poesia inédita —porque vale a pena dar voz a quem nunca teve a oportunidade de se revelar — e um amplo conjunto de temas e estilos diversificados — porque o mundo em que vivemos é feito de muitas e insuspeitas complexidades."

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Vozes silenciosas


Autor: Torey Hayden
Ano: 2011
Editora: Presença
Número de páginas: 364

Lido de 12/06/2013 a 21/06/2013 (12 dias)
Classificação: 2/5


Opinião:
Pessoalmente gosto mais dos livros da Torey baseados em factos reais do que os seus romances. Já o anterior romance que li dela ("Raposas inocentes") deixou muito a desejar.
Quanto a este livro, até teve um fundo interessante. Falava da criança com diagnóstico de autismo, as consultas com o psiquiatra, o pai da criança, a irmã.... O único defeito foi o facto do livro se centrar demasiado nas histórias da mãe da criança (e não na criança em si) e nos escritos da mãe. Essa parte foi mesmo enfadonha. Se não fosse isso, eu teria atribuído uma classificação superior.

Sinopse:
"Torey Hayden é sobretudo conhecida por sustentar o argumento dos seus livros em casos verídicos, num registo de não-ficção que desafia os leitores a mergulharem num universo real. Em Vozes Silenciosas, a autora americana traz-nos um romance, o seu primeiro publicado em Portugal, sobre uma família disfuncional, uma criança diagnosticada como autista e os esforços de um psiquiatra para os ajudar. Quando Conor, de nove anos, chega ao consultório do pedopsiquiatra James Innes, traz já com ele o diagnóstico de autismo. Conor não estabelece contacto visual e filtra o que o rodeia através de um gato de brinquedo, repetindo a frase «o gato sabe».
Mundialmente conhecida pelos seus bestsellers baseados nas suas experiências profissionais, Torey Hayden apresenta agora um romance inesquecível sobre o que acontece quando a realidade e a imaginação se confundem."

terça-feira, 2 de julho de 2013

Everyone Says I Love You


Nome em português: Toda a gente diz que te amo
Ano: 1996
Género: Comédia, Musical, Romance
Realização:
Argumento:
Elenco:  (como Holden),  (como Steffi),  (como Von)


Opinião:
Minha classificação: 7/10. Visto em 06.06.2013.
Tenho achado sempre piada aos filmes do Woody Allen. E este não foi exeção. Tenho a registar duas coisas: tem a Natalie Portman novinha, nos seus primeiros filmes. E tem cenas em Veneza e eu reconheci alguns daqueles lugares onde estive. :) Gostei ainda mais por isso.


Sinopse:
"A história de uma (grande) família é narrada pela jovem DJ (Lyonne), que vive no Upper East Side nova-iorquino, com uma meia-irmã, Skylar (Barrymore) que está noiva de Holden (Norton). Tem outra (meia) irmã, Laura (Portman) e outro (meio) irmão (Haas), com fortes tendências conservadoras que levam o pai (Alda) a perguntar-se como é possível ter um filho no outro lado do espectro político. Defende, entre outras coisas, que os criminosos não devem ser soltos. A mãe, Steffi (Hawn), pelo contrário, dedica-se a toda a espécie de obra social - pois apesar da família estar em boa posição económico-social, ela veio de meios mais modestos -, incluindo lutar por melhores condições de vida para os presos, como a possibilidade de decorarem as próprias celas.
DJ é filha de Joe (Allen), um escritor neurótico (um corte radical nos personagens de Woody Allen!) que vive em Paris, e que vem de vez em quando a NY. Bob tem imensos problemas com mulheres (ou vice-versa), e a filha vai ajudá-lo quando este se interessa por uma mulher casada, Von (Roberts), em Veneza. É que DJ espionou as sessões de psicanálise de Von, na casa da mãe de uma amiga, e sabe tudo sobre ela. Bob vai tentar passar-se pelo homem da sua vida.
«Everyone Says I Love You» é um filme que não há-de decepcionar os apreciadores da cinematografia de Allen. Os elementos do costume estão lá todos: as neuroses, a ex-mulher confidente e a grande amizade com o novo marido da ex, psicanalistas, adolescentes precoces, etc., etc. Por outro lado, o factor Repetição ou Embaralha-e-Volta-a-Dar pode ser um problema. É que pouco há de novo neste filme, para quem tenha visto meia dúzia das obras do realizador. Excepto, claro, o facto de estarmos perante um musical, onde a generalidade dos actores canta. 
E como comédia musical resulta? Sempre foi algo problemática a forma de introduzir números musicais numa narrativa. Allen leva a tarefa a sério, mas ao mesmo tempo brinca com o género e esse caminho parece resultar: os números musicais são divertidos, mesmo quando os actores têm vozes terríveis como Julia Roberts ou o próprio Allen.
Aparte a pequena sensação de dejá vú, «Toda a Gente Diz Que Te Amo» é uma forma agradável de passar 1 hora e 40 minutos. Mesmo para o público que não costuma ver os filmes de Woody Allen. " (sinopse retirada daqui)


Trailer: