quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O décimo círculo


Autor: Jodi Picoult
Ano: 2006
Editora: Civilização
Número de páginas: 340

Lido entre 16/08/2013 e 23/08/2013 (8 dias)
Classificação: 3/5


Opinião:
A Jodi Picoult é a minha escritora (feminina) preferida. Mas este foi o livro que eu menos gostei dela. Não gostei muito logo de início. Estive à espera que a história fosse melhorando, mas achei que afinal ainda ia gostando menos. E não gostei mesmo da última parte do livro (mais ou menos as últimas 100 páginas). A autora revelou alguma originalidade na questão da banda desenhada ao longo do livro, mas mesmo assim, não me convenceu.
Ao procurar na net a sinopse para publicar aqui no blog, descobri que existe um filme baseado neste livro. Já pus na minha lista dos filmes a ver, mas se calhar o filme também não vai fazer o meu género.

Sinopse:
"Daniel Stone era o único rapaz branco da vila esquimó do Alasca onde a mãe dava aulas. Por ser diferente, todos troçavam dele sem misericórdia e ele retribuiu tornando-se o pior dos adolescentes, roubando, bebendo e assaltando, até um dia deixar a vila. Quinze anos depois, Daniel é uma pessoa totalmente diferente: um pai calmo e atencioso, autor de banda desenhada, casado com uma professora que dá aulas sobre Dante e o seu Inferno. Trixie, a filha de ambos, é tudo para Daniel.
Mas toda esta calma é perturbada no dia em que Trixie é violada numa festa e Daniel começa a debater-se novamente com uma impotência e uma raiva que podem destruí- lo a si e à sua família.
O Décimo Círculo questiona até onde somos capazes de ir por alguém que amamos e quantas vezes somos capazes de nos reinventar até os nossos erros desaparecerem para sempre ou voltarem para nos assombrar quando menos esperamos.
Mas este livro mostra que existe mais do que uma maneira de contar uma história. No livro encontramos também a banda desenhada de Daniel Stone que conta a história de uma rapariga que é raptada pelo diabo e levada para o inferno de Dante, e do pai que literalmente desce ao inferno para salvá-la.
Este livro viaja desde os corredores de um liceu moderno até uma vila isolada no Alasca, e do inferno até ao coração desfeito de um pai."

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Milénio - Mundo Escuro

Há coisa de um mês, houve uma aula livre de hidroginástica, de encerramento do ano letivo, e a minha turma de natação foi convidada a estar presente. E eu fui. Para além de ter achado piada à aula, achei piada às músicas escolhidas. Não sei se é costume colocarem música nas aulas de hidroginástica, mas nesta tiveram músicas dos "Excesso", por exemplo. Já há imensos anos que eu não ouvia músicas dos Excesso!! Uns dias depois, resolvi pesquisar sobre eles na net e saber o que é feito deles.
No seguimento disso, resolvi ouvir músicas dos "Milénio" e dos "Anjos" que eu gostava imenso na altura! O que achei curioso nisto tudo, é que ainda sei de cor as letras de imensas músicas deles, mesmo já não ouvindo nenhuma há imensos anos!
Esta música dos Milénio era uma das que eu mais gostava. E ainda gosto. :p
Não quero ser
Papel ao vento
Sempre a voar
Sem nunca te encontrar
Se estou sem ti
Tudo é um vazio
Este frio, frio que não passa
Tu és o meu porto
Motivo pra voltar
Somos um do outro
Feitos pra amar
Refrão:
Eu não quero
Um mundo escuro
Um sonho que acaba
Dá-me um futuro


Eu não tenho
Nada mais puro
Que o meu amor pra te dar
Sem ti não sei me encontrar

Não quero ser
Papel ao vento
Sempre a voar
Sem nunca te encontrar
Se estou sem ti
Tudo é um vazio
Este frio, frio que não passa
Tu és o meu porto
Motivo pra voltar
Somos um do outro
Feitos pra amar
Eu não quero
Um mundo escuro
Um sonho que acaba
Dá-me um futuro


Eu não tenho
Nada mais puro que o meu amor pra te dar
Sem ti não sei me encontrar


Vem ficar comigo (comigo)
Traz-me outro sentido
Cada sorriso teu só me faz sentir
Feliz
Eu não quero
Um mundo escuro
Um sonho que acaba
Dá-me um futuro
Eu não tenho
Nada mais puro
Que o meu amor pra te dar

Eu não quero
Um mundo escuro
Um sonho que acaba
Dá-me um futuro


Eu não tenho
Nada mais puro
Que o meu amor pra te dar


Eu não quero
Um mundo escuro
Um sonho que acaba
Dá-me um futuro


Eu não tenho
Nada mais puro
Que o meu amor pra te dar
Sem ti não sei me encontrar


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A fórmula de Deus


Autor: José Rodrigues dos Santos
Ano: 2007
Editora: Gradiva
Número de páginas: 574

Lido entre 01/08/2013 e 15/08/2013 (15 dias)
Classificação: 3/5


Opinião:
Este livro estava na prateleira para eu ler desde há 3 anos. Estive sempre a adiar a leitura por dois motivos. O primeiro é que não gosto de ler livros muito grandes. Acho que um livro com 200 ou 300 páginas é mais do que suficiente. O segundo motivo é que a capa revela que o livro não é nada do género dos que eu gosto de ler. Estes dois motivos juntos faziam-me crer que eu iria andar meses e meses com este livro atrás. Ou seja, iria atrasar todas as minhas outras leituras.
Mas afinal até fiquei bastante surpreendida com o livro! Foi muito interessante e li uma média de 38 páginas por dia, o que é bastante bom. 
Durante grande parte da leitura pensei que o título "A fórmula de Deus" nada tivesse a ver com Deus, mas afinal estava tudo relacionado. Obviamente que eu só achava que não tinha nada a ver com Deus porque é muito raro ler a sinopse de um livro antes de o ler.
Tenho a indicar dois pontos menos positivos e que fizeram com que só tivesse dado a classificação de 3 estrelas. Um deles é a descrição demasiado pormenorizada (na minha opinião) da tortura na prisão, nos interrogatórios. Já um livro da Jodi Picoult fazia referência às torturas nos estabelecimentos prisionais, mas era de uma forma muito mais leve, sem grandes pormenores. Neste livro, este assunto ocupava páginas e páginas e páginas... Bem que tentei passar à frente alguns parágrafos (para não ter pesadelos de noite), mas sem grande sucesso.
Quanto ao outro ponto menos positivo é que, durante todo o livro, achei que estava a ler uma obra infanto-juvenil (lembrei-me do "Clube das Chaves") por causa da forma como apresentavam as teorias. Ou seja, os diálogos das personagens foram construídos dando sempre a ideia que as pessoas estão a ensinar as teorias umas às outras... tal como no "Clube das Chaves" quando querem ensinar alguma coisa (algum conceito de matemática, por exemplo) para que o leitor possa aprender de uma forma lúdica, sem sentir que está a fazer um esforço.

Sinopse:
"Nas escadarias do Museu Egípcio em pleno Cairo, Tomás Noronha é abordado por uma desconhecida. Chama-se Ariana Pakravan, é iraniana e traz consigo a cópia de um documento inédito, um velho manuscrito com um estranho título e um poema enigmático.
O inesperado encontro lança Tomás numa empolgante aventura, colocando-o na rota da crise nuclear com o Irão e da mais importante descoberta jamais efectuada por Albert Einstein, um achado que o conduz ao maior de todos os mistérios: a prova científica da existência de Deus.
Uma história de amor, uma intriga de traição, uma perseguição implacável, uma busca espiritual que nos leva à mais espantosa revelação mística de todos os tempos.
Baseada nas últimas e mais avançadas descobertas científicas nos campos da física, da cosmologia e da matemática, A Fórmula de Deus transporta-nos numa surpreendente viagem até às origens do tempo, à essência do universo e o sentido da vida."

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Basta!


Autor: Camilo Lourenço
Ano: 2012
Editora: Matéria Prima
Número de páginas: 269

Lido entre 27/07/2013 e 29/07/2013 (3 dias)
Classificação: 3/5


Opinião:
Este foi um livro emprestado pela minha irmã. Disse-lhe que queria lê-lo, pois já tinha lido anteriormente outro livro deste autor ("Como esticar o salário e encurtar o mês") e tinha adorado.
Apesar de ter gostado bastante deste livro, e ter lido 269 páginas em apenas 3 dias (o que para mim é muito bom), dei uma classificação inferior comparativamente com anterior livro, devido a um capítulo um pouco mais enfadonho. Aprendi imensas coisas de economia e finanças, e ajudou-me a organizar o meu pensamento nestas matérias. No entanto, uma vez que o livro não é um romance, é preciso estar concentrada durante a leitura, o que acaba por cansar um bocado. Digamos que é como se estivesse a estudar.
Houve partes mesmo muito interessantes, nomeadamente no diz respeito à produtividade (Portugal é um país que precisa de mais horas para fazer o mesmo trabalho que outros países fazem em metade do tempo) e à emigração. A opinião do autor é tão interessante sobre estes assuntos que ainda hoje falei sobre isso aos meus pais. Gostei também do último capítulo sobre os caminhos a percorrer para recuperar da crise.


Sinopse:
"Depois de três bancarrotas em 34 anos, caso único na Europa, será que ainda não aprendemos a lição?
«Há cerca de 20 anos li um artigo do The Wall Street Journal sobre o que os ex-países de Leste poderiam aprender com a experiência portuguesa (de abertura da economia). Longe estava eu de pensar que os anos seguintes ficariam marcados pelos piores disparates de política económica em Portugal. Disparates que nos estão a custar o futuro.»
Temos uma oportunidade única para inverter o rumo de Portugal. Basta ter coragem.
Um livro esclarecedor, que ajuda a compreender o estado em que o país se encontra e, mais importante, aponta caminhos para evitar erros do passado e recuperar a prosperidade."

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

o remorso de baltazar serapião, valter hugo mãe

 

Publicado por: Angélica

Autor: valter hugo mãe
Ano: 2011
Classificação: 5/5

A minha viagem com valter hugo mãe começou pelo fim. Da sua tetralogia que percorre o tempo completo da vida humana, o primeiro livro que li foi "a máquina de fazer espanhóis", o retrato da velhice. Gostei,mas não me apaixonei e, por isso, o reencontro foi quase casual.
No encontro de escritores que substituiu (se é que se pode substituir o que não é substituível) a Feira do Livro do Porto, cancelada por inaceitáveis razões, estive com o escritor e não resisti a comprar "o remorso de baltazar serapião". Primeiro, porque foi com este livro que o escritor ganhou o Prémio José Saramago, depois porque valter hugo mãe me disse que este seria talvez o livro mais dramático dos quatro. "Quanto pior, melhor", foi mais ou menos isso que lhe respondi.
Desde as primeiras linhas que soube que ia adorar o livro. Esta é uma história violenta e obscura, por vezes, tenebrosa. As personagens são marcadas pela ignorância, que lhes dita e assombra o destino, de tal modo, que quase lhes perdoamos as ações, por mais aterradoras que sejam.
É um livro excecional também pela forma como está escrito, realçando a capacidade criativa do autor. Lê-se compulsivamente e as personagens são tão intensas (e tensas) que me acompanharam até nas horas de sono.
Todos são vítimas de uma educação marcada pela estupidez primária, o que lhes vai amaldiçoar decisivamente as vidas. O remorso chega destrutivo e tarde, como sempre.

Para além de escritor (publicou também um livro de poesia e alguns livros para os mais novos), valter hugo mãe é vocalista do grupo musical Governo e esporadicamente dedica-se às artes plásticas. Venceu o Prémio José Saramago e o Grande Prémio Portugal Telecom de Literatura.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Amour

Amour-poster-french.jpg 

Publicado por: Angélica

Título em português: Amor
Ano: 2012
Género: drama
Realização: Michael Haneke
Argumento: Michael Haneke 

"Amor" é um filme triste e dramático e, simultaneamente, terno e apaziguador. A generosidade, o desespero e, por fim, ou sempre, o amor nas palavras e nos gestos de dois octogenários que enfrentam o período mais doloroso das suas vidas. De registar o desempenho extraordinário de dois reconhecidos atores franceses - Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva.

Filme vencedor da Palma de Ouro, 2012; Globo de Ouro por Melhor Filme Estrangeiro, 2012; Óscar por Melhor Filme Estrangeiro, 2013.