sábado, 15 de janeiro de 2022

A Filha do Capitão


 
Autor: José Rodrigues dos Santos
Ano: 2004
Editora: Gradiva
Número de páginas: 634

Lido entre 11/09/2021 e 14/01/2022 (126 dias, ou seja, 4 meses e uns dias)
Classificação: 3/5


Opinião:
Livro emprestado pela minha irmã.
Lá voltei eu ao meu estado normal que é demorar imenso tempo a ler livros, neste caso é uma média de 5 páginas por dia.
Deste autor já li A fórmula de Deus (em 2013), Códex 623 (em 2015) e O último segredo (em 2021). Gosto do tipo de escrita do autor, que me motiva a ler. No entanto, creio que não me cativou muito o tema da guerra (que ocupa mais de 400 páginas). Acho que só gostei do romance envolvente.
Na contracapa há um comentário que diz "Um romanche à moda de Eça de Queirós" e eu concordo completamente! É um livro que recorre muito à descrição de pessoas e lugares, de pormenores da guerra, tal como Eça de Queirós é bastante descritivo, mas que está longe de ser aborrecido.
Lendo a sinopse, acho que já se fica a saber imenso da história, se bem que com o título já dá para saber que o capitão vai ter uma filha. 


Sinopse:
"
Tendo como pano de fundo a odisseia trágica da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, "A Filha do Capitão" conta-nos, num ritmo vivo e empolgante, a comovente história de uma paixão impossível entre um oficial português e uma baronesa francesa.
A história de uma grande paixão em tempo de guerra.
Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da Primeira Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas.
Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.
O Capitão Afonso Brandão mudou a sua vida quase sem o saber, numa fria noite de boleto, ao prender o olhar numa bela francesa de olhos verdes e voz de mel. O oficial comandava uma companhia da Brigada do Minho e estava havia apenas dois meses nas trincheiras da Flandres quando, durante o período de descanso, decidiu ir pernoitar a um castelo perto de Armentières. Conheceu aí uma deslumbrante baronesa e entre eles nasceu uma atracção irresistível.
Mas o seu amor iria enfrentar um duro teste. O Alto Comando alemão, reunido em segredo em Mons, decidiu que chegara a hora de lançar a grande ofensiva para derrotar os aliados e ganhar a guerra, e escolheu o vale do Lys como palco do ataque final. À sua espera, ignorando o terrível cataclismo prestes a desabar sobre si, estava o Corpo Expedicionário Português."

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