quarta-feira, 22 de julho de 2020

Alguns preferem urtigas


Autor: Junichiró Tanizaki
Ano: 2009 (esta edição), original de 1955
Editora: Teorema
Número de páginas: 200

Número de páginas lidas antes de desistir: 98 (faltavam 102)
Lido entre 12/07/2020 e 20/07/2020 (9 dias)


Opinião:
Mais um livro em que desisti. :( Ando a desistir de imensos livros, mas sinto que não vale a pena estar a insistir em livros que não estou a gostar, quando tenho dezenas e dezenas de livros em lista de espera para serem lidos. 
Este foi conseguido através de um passatempo.
O livro começa com uma introdução em que acabam por dizer como é a história toda. Ou se não é assim, é essa a sensação com que fiquei. No entanto, achei importante haver esta introdução porque deu para contextualizar e conhecer um pouco da vida do autor e perceber como a vida dele está relacionada com o que ele escreveu.
Mas basicamente parece não ter enredo nenhum. Li quase metade do livro e, pelo que parece, é apenas o casal a tentar separar-se. Mas não consegue.
O livro é pequeno e parecia que eu iria ler num instante, mas a leitura é bastante massuda e cansativa.
O título é bastante interessante, pois está relacionado com um provérbio japonês: "Cada bicho com o seu gosto: alguns preferem urtigas", que eu traduziria como "gostos não se discutem".


Sinopse:
"Geralmente considerada uma das melhores obras de Tanizaki, é a história das ramificações de um casamento em crise. Kaname procura um escape da sua vazia existência doméstica nos braços de uma bela euroasiática, e fecha os olhos à possibilidade da sua mulher arranjar um amante.
O seu sogro é um burguês da velha escola, civilizado, refinado, treinado nas elegantes ambiguidades de uma tradição antiga. Instintivamente, o velho senhor adivinha que o casamento da sua filha falhou porque o jovem casal se desligou das tradicionais raízes japonesas da realização estética e emocional, e tenta reparar os estragos conduzindo-os de volta às artes clássicas do país.
Por baixo da calma, embora sombria, superfície da narrativa, desenrola-se um violento e absorvente conflito entre a indecisão do marido e a posição tortuosa e manipuladora do velho senhor."


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