terça-feira, 8 de outubro de 2019

Disciplina sem dramas - Zangas para quê


Autor: Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson
Ano: 2014
Editora: Lua de papel
Número de páginas: 301

Lido entre 16/08/2019 e 06/10/2019 (52 dias)
Classificação: 2/5


Opinião:
Demorei tanto tempo para ler este livro... :/ Não me motivou nada. Tenho pena, porque foi um livro que eu ofereci e pensava que ia ser mais interessante.
Durante mais de metade do livro senti que os autores estavam a fazer uma introdução, que o conteúdo do livro ainda chegaria. Mas afinal, o conteúdo já era aquilo. 
Pontos positivos: no final tem uns resumos interessantes e o facto de eu ter demorado tanto a ler, fez com que durante 50 dias estivesse a refletir sobre as minhas práticas com o M.

Então, 20 erros da disciplina:
1- A nossa disciplina passa a basear-se em ameaçar com consequências ou castigos, em vez de se basear em ensinar.
2- Pensamos que, quando disciplinamos, não podemos ser ternos e afetuosos.
3- Confundimos consistência com rigidez.
4- Falamos demasiado.
5- Concentramo-nos demasiado no comportamento e não o suficiente no porquê por detrás do comportamento.
6- Esquecemo-nos de nos concentrarmos na forma como dizemos o que dizemos.
7- Comunicamos que os nossos filhos não deviam vivenciar grandes emoções ou sentimentos negativos.
8- Temos reações exageradas e, assim, os nossos filhos concentram-se na nossa reação e não nas suas próprias ações.
9- Não fazemos uma reparação.
10- Castigamos veementemente num momento reativo e emocional e, depois, apercebemo-nos que reagimos de forma exagerada.
11- Esquecemo-nos que os nossos filhos podem, por vezes, precisar da nossa ajuda para fazer boas escolhas ou para se acalmarem.
12- Consideramos o público quando disciplinamos.
13- Ficamos presos em lutas de poder.
14- Nós disciplinamos em resposta aos nossos hábitos e sentimentos, em vez de responder ao nosso filho enquanto pessoa num momento específico.
15- Envergonhamos os nossos filhos, corrigindo-os em frente de outras pessoas.
16- Presumimos o pior antes de deixarmos os nossos filhos explicarem-se.
17- Retiramos importância à experiência dos nossos filhos.
18- Temos expetativas demasiado altas.
19- Deixamos as opiniões dos "peritos" sobreporem-se aos nossos instintos.
20- Somos demasiado duros connosco mesmos.


E, já agora, estratégias de redirecionamento (redirect) sem conflito:
- Reduzir as palavras
- Emoções são para aceitar
- Descrever, não dar sermões
- Incluir o seu filho na disciplina
- Reenquadrar um "não" num "sim condicional"
- Enfatizar o que é positivo
- Criatividade na abordagem da situação
- Transmitir e ensinar ferramentas de visão mental


Sinopse:
"Está na casa de amigos quando o seu filho começa uma birra épica. O que vai fazer? Castigá-lo? Dar-lhe um sermão? Qualquer das soluções pode funcionar naquele momento. Mas os efeitos a longo prazo serão praticamente nulos. E passado pouco tempo, terá de enfrentar nova crise, mais gritaria e desgaste... Acontece que o cérebro das crianças e adolescentes é muito diferente do nosso. E o modo como reagem a berros, palmadas, ou a castigos clássicos é o contrário do que esperamos. Neurologicamente, nesses momentos de tensão, os filhos nada aprendem, logo, tendem a repetir o erro à primeira oportunidade.
As crianças só apreendem a mensagem quando as conseguimos acalmar. É esse o primeiro passo.
Depois, em vez de se aplicar um longo e inútil sermão é preciso usar poucas palavras, incisivas e firmes. E o mais importante é repetir a história: atiraste o prato, estragaste os cereais. Nessa altura, elas percebem. E é nessa altura que os pais podem redireccionar o comportamento da criança na direcção pretendida. As técnicas, desenvolvidas pelo professor catedrático Daniel J. Siegel e pela pediatra Tina Payne Bryson, refletem os últimos desenvolvimentos na neurociência. Destinam-se a incentivar mudanças, a longo prazo, no comportamento dos seus filhos, ajudando-os a ser felizes."

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